Influência de obstáculos na ecolocalização de morcegos molossídeos

Nome: Francyne Lyrio Mischiatti
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Albert David Ditchfield Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Albert David Ditchfield Orientador
ANA CAROLINA SRBEK DE ARAUJO Examinador Externo
Roberta Paresque Suplente Interno
Sérgio Lucena Mendes Examinador Interno

Resumo: Resumo
O emprego de detectores de ultrassom tem se mostrado útil para complementar as informações sobre o comportamento e ecologia de morcegos tradicionalmente estudados por meio de redes de neblina ou armadilhas. Através da análise de parâmetros acústicos dos chamados de ecolocalização, é possível a identificação de espécies, gêneros ou família em maior ou menor grau de certeza, indicando que um banco de sons pode ser uma importante ferramenta para o estudo dessas espécies. Todavia a identificação das espécies só é possível quando as características dos sons de ecolocalização das espécies presentes na área estudada já foram previamente descritas. Indivíduos da família Molossidae, são caracterizados como forrageadores de espaço aberto, que emitem pulsos longos de banda estreita e de frequências relativamente baixas. No entanto, estudos vários molossídeos apresentam um alto nível de plasticidade vocal, adaptando seus chamados de ecolocalização de acordo com as circunstâncias. A estrutura do chamado de ecolocalização pode ser influenciada pela tarefa que o morcego executa (localização, detecção ou perseguição de presas) e pelo nível de obstáculos presente no ambiente de forrageio.Sendo assim o objetivo deste trabalho foi descrever a variação dos parâmetros dos chamados de ecolocalização de Molossus, Molossus rufus e Molossus coibensis de acordo com diferentes proximidades aos obstáculos. Foi verificado plasticidade vocal nas três espécies estudadas. M.molossus, M. rufus e M. coibensis possuíram uma estrutura de sequência semelhante durante o trajeto de voo, emitindo chamados de frequência modulada (FM) quando encontravam-se próximos ao chão e aos obstáculos e de frequência quase constante (FQC) quando encontravam-se distantes do chão e dos obstáculos. A
7
maior variação foi encontrada quando passavam em distância intermediária ao chão e aos obstáculos: M. molossus alternou chamados FQC e chamados FM enquanto as outras duas espécies exibiram chamados FQC diferenciados com frequência máxima e mínima mais altas que os chamados FQC característicos da espécie

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910