Novas perspectivas no estudo de Ephemeroptera neotropical: DNA-barcode e morfometria geométrica
Nome: Taís Barbosa Almeida
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 29/09/2021
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| Frederico Falcão Salles | Co-orientador |
| Roberta Paresque | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| Frederico Falcão Salles | Coorientador |
| Jeane Marcelle Cavalcante do Nascimento | Examinador Externo |
| Lucimar Gomes Dias | Examinador Externo |
| Pitágoras da Conceição Bispo | Examinador Externo |
| Roberta Paresque | Orientador |
| Yuri Luiz Reis Leite | Examinador Interno |
Resumo: O objetivo principal desta tese foi incrementar o conhecimento da ordem Ephemeroptera através de ferramentas moleculares (DNA-barcode) e da morfometria geométrica. No primeiro capítulo apresentamos os níveis de variação de sequências mitocondriais de citocromo oxidase I (COI) em quatro famílias brasileiras de Ephemeroptera: Leptophlebiidae, Baetidae, Leptohyphidae e Oligoneuriidae, para verificar se este gene fornece um ponto de referência na tomada de decisões sobre distinções em nível de espécie nessas famílias. Dados de sequência de DNA de 243 espécimes, pertencentes à 40 gêneros, 77 espécies, que abrangem os biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado foram examinados para desenvolver hipóteses de avaliação dos níveis de variação das sequências. Os resultados sugerem que valores de distância genética de até 2% a 5% foram indicativos de variação intraespecífica; valores acima de 6% têm alta probabilidade de serem indicativos de variação interespecífica. No segundo capítulo avaliamos a diversidade morfológica e evolução das asas de Hagenulinae (Leptophlebiidae). Investigamos a partir da morfometria geométrica as variações morfológicas das asas de 130 espécimes pertencentes a quatro subtribos: Hermanellina, Miroculina, Ulmeritina e Hagenulina. Os resultados revelaram uma alometria significativa para as asas anteriores e posteriores, assim o aumento de tamanho das asas possui influência na forma, especialmente nas regiões basais e apicais da asa. Além disso, observou-se que as características das asas posteriores contribuem melhor para a separação das subtribos, indicando que sua forma é importante na evolução das características de voo desse grupo de Ephemeroptera em particular.
Palavras-chave: Ephemeroptera, Neotropical, Barcode, Diversidade Morfológica, Asas.
