Molecular-basedPhylogeneticReconstructionofPristocerinae (Hymenoptera, Bethylidae)

Nome: DANIELE FERREIRA MUGRABI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 10/05/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Celso Oliveira Azevedo Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Anamaria Dal Molin Examinador Interno
Celso Oliveira Azevedo Orientador
GEANE OLIVEIRA DE LANES Examinador Externo
Ricardo Kawada Examinador Externo
Roberta Paresque Examinador Interno

Resumo: Mocsáry, compostos por 23 gêneros e 1061 espécies, é a subfamília mais especiosa de Bethylidae. O primeiro estudo filogenético feito para compreender as relações entre os gêneros dessa subfamília foi feito por Terayama. Ele que levou em consideração a maioria dos gêneros de Pristocerinae e utilizou caracteres morfológicos para embasar suas hipóteses. Entretanto, Terayama não explorou caracteres presentes no hipopígio e genitália, que são estruturas fundamentais para delimitar os gêneros dessa subfamília. Além disso, Terayama utilizou caracteres diagnósticos dos gêneros como fonte de caracteres para sua matriz e polarizou os caracteres através do uso de um grupo hipotético externo, com estado plesiomórfico para todos os caracteres, que não fornece sinapomorfias robustas para testar o monofiletismo dos gêneros. Sendo assim, este estudo teve como objetivo testar as hipótese de monofiletismo e as relações propostas anteriormente para os gêneros de Pristocerinae, analisando os agrupamentos obtidos a partir dos caracteres morfoestruturais, especialmente os da genitália masculina e hipopígio. A matriz de caracteres foi construída a partir de sequencias dos genes COI, 28S, LW Pol2 e EFa2 de 17 dos 23 gêneros de Pristocerinae. A matriz foi analisada utilizando os métodos de estimativa de máxima verossimilhança e inferência baysiana. Como resultado, todos os gêneros de Pristocerinae foram recuperados como monofilético, exceto Acrenesia. Pseudisobrachium foi recuperado em um clado separado de todos os outros gêneros da subfamília. Calobrachium+Caloapenesia sempre aparecem juntos como grupo-irmão. O clado formado por (Genus A+Foenobethylus+Parascleroderma) foi obtido como grupo-irmão da politomia formada por (Acrenesia+Cleistepyris) e dos clados (Dracunesia+Apenesia (stricto sensu)) e (Eleganesia+Austranesia). Foi recuperado um grande clado formado por (Genus D+Prostisobrachium+Trichiscus+Genus B+Dissomphalus), grupo-irmão de (Pristocera+Pristepyris+Propristocera). O estado ‘parâmero dividido em dois braços’ se revelou ser homoplástico dentro de Bethylidae. Em contrapartida, o estado ‘edeago dividido em dois ramos’ foi recuperado como sinapomorfico e exclusivo aos Pristocerinae.
Palavras-chave: Vespa parasitóide, taxonomia, morfologia, genitália, hipopígio.

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