Baixa estruturação filogeográfica em Sooretamys angouya (Cricetidae: Sigmodontinae): uma espécie contínua em panmixia
Nome: Christyan Lemos Bergamaschi
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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Elisandra de Almeida Chiquito | Co-orientador |
Yuri Luiz Reis Leite | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Elisandra de Almeida Chiquito | Coorientador |
Joyce Rodrigues do Prado | Examinador Externo |
Albert David Ditchfield | Examinador Interno |
Yuri Luiz Reis Leite | Orientador |
Cecília Waichert Monteiro | Suplente Externo |
Aureo Banhos dos Santos | Suplente Interno |
Resumo: A ordem Rodentia compreende o mais diverso e numeroso grupo de
mamíferos, tendo uma
acentuada diversificação no Novo Mundo, principalmente com a
família Cricetidae. Dela faz
parte Sooretamys angouya (Sigmodontinae, Oryzomyini), única
espécie do gênero, com ampla
distribuição na Mata Atlântica ao sul do Rio Doce no Brasil,
norte da Argentina e leste do
Paraguai. Sabendo que S. angouya possui indícios de
estruturação geográfica, o objetivo deste
estudo foi reconstruir a história filogeográfica da espécie
através de inferências populacionais
e filogenéticas. Para isso, foram utilizadas sequências de DNA
de dois marcadores nucleares,
íntron 2 da pré-pró-insulina 1 e íntron 7 do
β-fibrinogênio, e dois mitocondriais, citocromo b e
região controle. As inferências populacionais indicaram
ausência de estrutura genética na
espécie, sendo que os marcadores mitocondriais apresentaram
valores maiores de diversidade
genética e foram responsáveis por recuperar os padrões
filogeográficos. As inferências
filogenéticas recuperaram quatro clados principais, porém com
baixa estruturação geográfica,
já que apenas um dos clados estava intimamente relacionado com a
geografia, formado por
indivíduos do Paraguai. A falta de estruturação genética,
ausência de isolamento por distância
e baixa estruturação filogeográfica sugerem uma população
contínua e panmítica em S.
angouya.
Mata Atlântica, filogeografia, Rodentia