Diversidade e estruturação genética do golfinho-pintado-pantropical (Stenella attenuata) no Sudoeste e Norte do Oceano Atlântico e no Oceano Pacífico
Nome: FERNANDA LOPES TEIXEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/05/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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ANA PAULA CAZERTA FARRO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANA PAULA CAZERTA FARRO | Orientador |
LARISSA ROSA DE OLIVEIRA | Examinador Externo |
MARIO MANOEL ROLLO JUNIOR | Examinador Externo |
SALVATORE SICILIANO | Suplente Externo |
Resumo: O golfinho-pintado-pantropical (Stenella attenuata Gray 1846) ocorre em águas
temperadas e tropicais dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Para avaliar a
diversidade e estruturação genética da espécie no litoral brasileiro e comparar
esses resultados com aqueles obtidos para outras localidades, foram
sequenciados para a região controle do DNA mitocondrial 28 indivíduos e 125
haplótipos do GenBank foram adicionados nas análises, sendo esses de cinco
localidades do Oceano Pacífico Tropical (92), quatro localidades do Havaí (12),
Ilhas Salomão (14) e para o Oceano Atlântico Norte (7). Além disso, foram
avaliados dez locos microssatélites para 20 indivíduos da Bacia de Santos no
Brasil. No litoral brasileiro, foram verificados nove haplótipos, altos valores de
diversidade haplotípica (Nordeste: 0,93 +/- 0,12; Sul/Sudeste: 0,70 +/- 0,06) e de
moderada a baixa nucleotídica (Nordeste: 0,027 +/- 0,02; Sul/Sudeste: 0,007 +/-
0,00). Para os locos microssatélites, o valor de heterozigosidade observada
variou de 0,450 a 0,950 e heterozigosidade esperada de 0,619 a 0,942.
Evidenciou-se que os golfinhos-pintados-pantropicais do Oceano Atlântico
Sudoeste apresentam altos índices de diversidade genética e que nessa região
existem pelo menos duas populações distintas, com diferenciação entre as
outras bacias oceânicas avaliadas. Esse estudo apresenta os primeiros dados
genéticos para a espécie no Atlântico Sul. A continuidade desse estudo é
importante para que a área de distribuição possa ser melhor representada.
PALAVRAS-CHAVE
conservação, Delphinidae, D-loop, microssatélites, variabilidade genética