COMPARISON BETWEEN AN EXISTING ADHOC MARINE PROTECTED AREA (MPA) AND A MARXAN PRIORITIZATION MODEL
Nome: Natalia Brandão Vieira
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 01/10/2021
Orientador:
Nome |
Papel |
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| Agnaldo Silva Martins | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| Agnaldo Silva Martins | Orientador |
| Brandon P. Anthony | Suplente Externo |
| Hudson Tercio Pinheiro | Examinador Externo |
| João Batista Teixeira | Coorientador |
| Tamara Steger | Examinador Externo |
Resumo: Áreas de Proteção Marinha são uma estratégia amplamente utilizada para garantir a conservação de ecossistemas e da biodiversidade. No entanto, a adoção de um método ad hoc no planejamento de Áreas de Proteção Marinha diminui sua capacidade de conservação com a seleção de áreas não representativas onde a exploração de recursos já é limitada e existe menor necessidade de proteção. Desta forma, o uso do Planejamento Espacial Marinho, com o suporte do Planejamento Sistemático da Conservação e o uso de ferramentas de suporte à decisão têm demonstrado resultados satisfatórios para seleção de área prioritárias para conservação. Este estudo faz uma comparação entre uma Área de Proteção Marinha, criada de uma forma ad hoc, existente em uma região importante ecológica e economicamente no sudeste do Brasil e um modelo de priorização desenvolvido com o software Marxan, como um exercício de conservação nesta mesma região. Os resultados demonstraram que a área de proteção existente não cumpre as metas dos alvos de conservação da maioria dos habitats, usados aqui como indicadores de biodiversidade, além de não incluir nenhuma fração de recifes mesofóticos. Adicionalmente, este perímetro é o local com o maior custo de conservação para a pesca, o que pode levar a uma diminuição da efetividade da área de proteção. Por outro lado, a melhor solução fornecida pelo modelo é uma seleção de áreas que ao mesmo tempo cumprem as metas dos alvos de conservação dando preferência a unidades de planejamento com o menor custo possível. Os produtos deste estudo ainda incluem um mapa com os pontos mais selecionados, considerando áreas prioritárias para conservação com o menor custo socioeconômico associado, promovendo flexibilidade ao modelo. Os resultados permitem que tomadores de decisão promovam discussões com stakeholders, incorporando novas informações ligadas a questões ambientais e econômicas ao modelo, evitando assim conflitos de uso e ao mesmo tempo mantendo a sustentabilidade ambiental.
