Evolução da diversificação craniana na família de roedores Echimyidae: Uma abordagem quantitativa

Nome: CAROLLINE RAIDAN DANIEL

Data de publicação: 29/02/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JAMILE BUBADUÉ Examinador Externo
JERONYMO DALAPICOLLA Examinador Externo
RAFAELLA MISSAGIA Examinador Externo
ROBERTA PARESQUE Presidente
YURI LUIZ REIS LEITE Examinador Interno

Resumo: Um organismo é composto por partes relativamente dependentes entre si devido a um desenvolvimento e/ou função compartilhados. Essas interações estão fundamentas no conceito de integração morfológica e podem ser responsáveis por direcionar o curso da evolução fenotípica de um grupo. Organismos que possuem um grau reduzido na intensidade entre essas associações podem ser mais flexíveis em responder na direção em que a seleção está puxando. O inverso é observado para caracteres altamente integrados. Portanto, o ponto de partida inicial para investigar a diversidade morfológica de um táxon
consiste em avaliar como essas associações estão estruturadas em um caráter, levando em consideração o padrão e magnitude. Para confecção desta tese, nós utilizamos como modelo o crânio dos roedores da família Echimyidae, a qual é caracterizada pela
complexa história evolutiva, composta por eventos de ocupação e exploração de novas áreas. A variação morfológica dos equimídeos é surpreendente, com uma ampla disparidade principalmente relacionadas aos hábitos de locomoção e tamanhos corporais. Portanto, delineamos o nosso estudo sob a luz da genética quantitativa, e buscamos compreender o impacto da integração morfológica craniana nesse intrigante cenário de diversidade. Essa tese foi subdividida em duas principais abordagens, nas quais foram pontuados os seguintes objetivos: (1) Identificar o padrão e magnitude de integração no
crânio de Echimyidae ao longo da sua história evolutiva e (2) Examinar o papel da deriva genética e seleção natural na diversificação craniana dos equimídeos. Foi possível observar uma relativa estabilidade no padrão de integração, em contraste a intensidade dessas relações foi variável entre os gêneros estudados. A seleção natural pode explicar a diversificação craniana na origem de Echimyidae. Adicionalmente, destacamos o importante papel das restrições evolutivas impostas ao decorrer das trajetórias evolutivas, influenciando as demais possibilidades de inovações morfológicas. Esse estudo constitui um passo importante na direção da compreensão da diversidade morfológica do crânio em Echimyidae.

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