PTERYGODERMATITES (NEMATODA: RICTULARIIDAE): REVISÃO DE LITERATURA E IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES EM QUIRÓPTEROS DA MATA ATLÂNTICA, SUDESTE BRASILEIRO
Nome: MARIANA BRANDÃO SIMÕES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/04/2016
Orientador:
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Papel |
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YURI LUIZ REIS LEITE | Orientador |
Banca:
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ANA CAROLINA LOSS RODRIGUES | Suplente Interno |
GUSTAVO ROCHA LEITE | Suplente Externo |
HUDSON ALVES PINTO | Examinador Externo |
MARCELO TEIXEIRA TAVARES | Examinador Interno |
NARCISA IMACULADA BRANT MOREIRA | Coorientador |
Páginas
Resumo: Nematóides do gênero Pterygodermatites apresentam 38 espécies descritas e distribuídas por quase toda a extensão do globo, exceto na região australiana. Esses nematóides apresentam estruturas de difícil visualização e identificação, o que dificulta trabalhos taxonômicos a respeito do grupo. O primeiro capítulo deste trabalho baseia-se num referencial teórico acerca do gênero, preconizando pontos como levantamento histórico, a fim de compreender os critérios classificatórios que os levaram a posição taxonômica atual, como também os caracteres utilizados que induziram a separação do grupo em cinco subgêneros. Ainda retrata o ciclo biológico do parasito e a relação parasito-hospedeiro, em se tratando da potencialidade do animal em trocar de albergueiros. O segundo capítulo já traduz uma pesquisa de campo realizada com roedores, marsupiais e morcegos coletados na Mata Atlântica, a fim de encontrar nematóides parasitos do gênero Pterygodermatites, identificando-os e selecionando os melhores caracteres para realizar o trabalho taxonômico. Pterygodermatites foi encontrado apenas em morcegos e foi possível identificar duas espécies já registradas na região Sudeste do Brasil: Pterygodermatites (Paucipectines) elegans e Pterygodermatites (Paucipectines) jagerskioldi, sendo que essa última espécie só fora relatada em roedores. Além disso, é descrita neste trabalho uma espécie potencialmente nova, pertencente ao subgênero Pterygodermatites, o qual era apenas reconhecido na Europa, Ásia e América Central, expandindo a distribuição geográfica conhecida do grupo. Neste segundo capítulo também consta a discussão dos principais caracteres utilizados para a identificação do grupo e a seleção de algumas estruturas até então não padronizadas e abordadas de forma clara para a taxonomia do grupo. São propostas uma chave de identificação do gênero, assim como uma tabela comparativa com estruturas diagnósticas que não estão necessariamente presentes na chave taxonômica, mas que facilitam a identificação dos táxons em questão. Assim, este trabalho traz uma ampliação da caracterização morfológica e taxonômica do gênero, contribuindo, consequentemente, para o aprimoramento do conhecimento em aspectos evolutivos e ecológicos do grupo.
Palavras-chave: Chiroptera, distribuição geográfica, Mata Atlântica, parasitologia.